Astrônomos encontram planeta do tamanho da Terra orbitando uma estrela próxima
Planeta foi identificado pelo satélite TESS, da Nasa, que procura planetas fora do Sistema Solar
Um planeta de tamanho semelhante ao nosso foi descoberto orbitando uma estrela próxima. O planeta foi chamado de GJ 1252 b e pesquisadores acreditam que ele poderia ser a chave para entender como os mundos rochosos são comuns em toda a Via Láctea. O que torna a descoberta tão interessante é que o planeta orbita uma estrela que possui o brilho perfeito para os astrônomos estudarem.
Ao olhar para esses mundos relativamente pequenos, os cientistas precisam estudar a estrela e examinar as quedas de brilho, o que significa um planeta se movendo na frente dela. No entando, os planetas geralmente são difíceis de detectar, pois são relativamente pequenos e as estrelas às vezes não são brilhantes o suficiente.
No entanto, a “apenas” 66 anos-luz de distância e com uma estrela brilhante o suficiente, cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) afirmam que o GJ 1252 b é o candidato perfeito para estudar, usando o TESS da Nasa, que procura planetas fora do sistema solar.
Os pesquisadores escreveram um estudo publicado na revista online arXiv, que diz: “Aqui apresentamos a descoberta GJ 1252 b, um pequeno planeta orbitando uma ‘anã M’. O planeta foi descoberto inicialmente como candidato a planeta em trânsito usando dados do TESS”. O planeta tem aproximadamente 1,2 vezes o tamanho da Terra, mas tem o dobro da massa do nosso planeta.
O TESS usa uma série de câmeras de amplo alcance para realizar uma pesquisa de 85% do céu. Ele é caaz de estudar a massa, tamanho e densidade de pequenos planetas, incluindo uma amostra de planetas rochosos nas zonas habitáveis de suas estrelas hospedeiras.
O satélite trabalha pesquisando quedas de brilho reveladoras que potencialmente indicam trânsitos planetários – a passagem de mundos em órbita em frente às estrelas-mãe.
“Com base nos dados do TESS e nos dados adicionais de acompanhamento, somos capazes de rejeitar todos os cenários de falsos positivos, mostrando que é um planeta real”, afirmaram os pesquisadores.
“A proximidade e brilho das estrelas hospedeiras e o curto período orbital tornam esse sistema planeta-estrela um alvo atraente para caracterização detalhada”, concluiu a equipe.
Via: Science Alert