Todas as transações em bitcoin (BTC) e criptomoedas estão banidas’, afirma Banco Central chinês; criptomoedas caem após anúncio
A China pressionou mais uma vez o mercado de criptomoedas durante a madrugada no Brasil. De acordo com a autoridade monetária chinesa, as transações em bitcoin (BTC) e outras criptomoedas estão proibidas e passaram a ser ilegais. Esse é mais um passo do Gigante Asiático contra o mercado de cripto no país.
“Bitcoin, tether e todas as criptomoedas não são moedas correntes e não podem circular no mercado”, afirma o Banco do Povo da China (PBoC) em comunicado. O documento destaca ainda que empresas também não poderão oferecer serviços de corretagem em criptomoeda (exchanges) aos residentes na China.
Nesse cenário, as principais criptomoedas do mundo sentem uma queda nas cotações. Por volta das 8h, o bitcoin (BTC) recuava 3,42%, aos US$ 42,217,66 (R$ 223.820,02) e pesava nas perdas do mercado cripto. A segunda principal moeda do mercado, o ethereum (ETH) recuava mais fortemente, cedendo 7,65%, aos US$ 2.845,36 (R$ 15.007,09).
A agência de planejamento econômico da China afirma que o país precisa urgentemente desligar as máquinas de mineração de bitcoin para manter a meta de redução de carbono do país. Boa parte da energia do Gigante Asiático vem da queima do carvão, o que faz a mineração de bitcoin no país altamente poluente.
Entretanto, estudos apontam que a atividade consome apenas metade energia do que o sistema bancário atual.
Em comunicado, órgãos governamentais alertaram os investidores sobre perigos envolvendo transações em cripto. A informação é da Reuters Internacional.
Essa notícia foi recebida com pouca surpresa pelos investidores. Na prática, a China já havia proibido exchanges de criptomoedas e ofertas iniciais de moeda (ICOs, na sigla em inglês). Entretanto, a nova regra proibia indivíduos de possuírem criptomoedas.
A região da Mongólia Interior (norte da China) propôs oito regras para controlar a mineração de bitcoins. A província autônoma era responsável pela maior parte do hashrate de mineração da China.
As investigações englobaram 23 províncias e visavam 170 grupos criminosos que aplicavam golpes envolvendo fraudes online e por telefone. Autoridades do Ministério de Segurança Pública do país afirmaram que os criminosos faziam transações entre criptomoedas para ocultar seu rastro. Foram presas 1.100 pessoas.
As autoridades chinesas da província de Iunã (Yunnan), no sudoeste da China, afirmaram que iriam banir atividades de mineração de bitcoins. Com isso, a região se juntou à Mongólia Interior, Xinjiang e Qinghai como distritos que proibiram a atividade no país asiático.
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