DEEP WEB: OS MITOS MAIS SURREAIS DA PARTE OBSCURA DA INTERNET
A Deep Web é um dos assuntos que mais atrai a curiosidade de amantes da internet. O local supostamente sem lei da rede cibernética é ainda cheia de obscuridade, nele é possível acessar a Dark Web, o espaço no qual ações ilegais circulam livremente. A falta de informação sobre este aspecto do mundo digital abre portas para que teorias bizarras sejam criadas.
O pouco que se sabe sobre a Deep Web já é o suficiente para assustar. Lá é possível adquirir serviços através de bitcoins, como drogas, armas, documentos falsos e pornografia infantil, além da comunicação por fórum entre grupos de ódio. Mas engana-se quem pensa que é fácil adentrar na rede mais profunda da internet. É preciso utilizar softwares seguros, e muita cautela para que nenhuma lei seja infringida — pois você não poderia recorrer a autoridades para prestar queixa.
Uma das partes mais propagadas sobre a Deep Web são os mitos, atividades e experimentos macabros que lá circulam. Apesar de estarem no consenso popular das pessoas, as teorias não passam de rumores para assustar os internautas — nenhuma prova foi encontrada até hoje que possa comprovar as teses.
Confira abaixo 4 das lendas mais surreais sobre a Deep Web.
1. Red Room
Nas supostas salas de tortura, o visitante poderia pagar para assistir vítimas que foram sequestradas sendo torturadas, estupradas e, por fim, assassinadas, tudo acontecendo em tempo real. A prática funcionaria como um comércio, onde você usaria bitcoin ou outro tipo de moeda criptografada para observar o crime brutal.
Existem diversos relatos de usuários que viveram experiências nas tais Red Rooms. Apesar da grande popularização da teoria, Daniel Barbosa, especialista em segurança da informação da ESET, declarou em entrevista ao portal Canaltech que “não existem comprovações da existência real dessas salas”. O que possivelmente é o mais perto da verdade, são sites que oferecem serviços da sala de tortura apenas para conseguir extorquir as vítimas, explica Barbosa.
2. Bonecas sexuais humanas
Um dos maiores mitos da Dark Web são as bonecas sexuais humanas. Nessa macabra história, um médico polonês adotaria garotas para então cortar os braços e pernas e depois vendê-las como escravas sexuais. A mórbida atividade teria dado origem a: Lolitas Slave Toys.
Além de pessoas interessadas em comprar as escravas, curiosos para ver fotos e vídeos das vítimas também acessariam os sites proibidos. Com isso, imagens de mulheres reais sendo mutiladas circulam em alta quantidade, além de falsos depoimentos de compradores das Lolitas. As autoridades internacionais e agências governamentais dos Estados Unidos já investigaram o caso, mas nenhuma evidência foi encontrada.
3. Gladiadores
Outro serviço que seria oferecido na Dark Web é similar ao Red Room, mas dessa vez com gladiadores. Nele seria possível assistir duas pessoas duelando até a morte — algumas lutas incluiriam até mesmo objetos, como espadas —. Por vezes, seria possível assistir ao vivo uma batalha entre homens e animais selvagens.
Os rumores que rodeiam a luta de gladiadores afirmam que o valor seria muito alto e restrito para um grupo seleto de pessoas, estas que deveriam fazer o pagamento via bitcoin. A teoria é desacreditada por especialistas por diversos motivos. Entre eles a falta de provas, já que investigações foram realizadas para desmitificar o caso, a baixa probabilidade de pessoas que poderiam pagar pelo serviço e ainda a fraude, pois seria provável que essa seria mais uma maneira de chamar atenção para roubar dinheiro de quem desejasse fazer o pagamento.
4. Centopeia humana
Em 2009, foi lançado o filme Centopeia Humana, no qual um grupo de jovens encontra um cirurgião aposentado que os persegue para criar uma centopeia humana. A obra não foi de grande sucesso, mas inspirou uma das lendas mais assustadores da Deep Web.
A cirurgia consistiria em costurar a cabeça de uma pessoa no ânus de outra, até que fosse formado um só sistema digestivo, como um só organismo. A ideia, por mais que fuja totalmente da realidade, assusta e convence até hoje quem navega pela internet, com imagens do filme se passando por verídicas.