Elon Musk reage a bloqueio das contas da Starlink e diz que Brasil não é seguro para estrangeiro investir

O bilionário Elon Musk reagiu ao bloqueio de contas da Starlink no Brasil, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O empresário respondeu uma mensagem no X (antigo Twitter), na qual diz ser correto afirmar que “o Brasil agora é uma ditadura” e que o País “não é mais seguro para investimentos estrangeiros”.

Moraes ordenou o bloqueio dos recursos da Starlink nesta quinta-feira, para quitar multas do X por descumprimento de ordens judiciais. A medida ocorre um dia depois de o ministro do STF determinar que o empresário informasse, em até 24 horas, quem será o novo representante da plataforma no Brasil. O prazo dado pelo STF terminou agora há pouco, na noite desta quinta-feira (29/8).

Até o momento, entretanto, não houve nenhuma sinalização do empresário de que vai cumprir a ordem do magistrado e não há perspectiva de indicação de um novo representante legal, tampouco de Musk atender as ordem de Moraes. Um dos motivos da inércia seria o temor de um novo dirigente ser preso e ter os próprios bens bloqueados ao dirigir o X no Brasil. Essa avaliação de risco inclusive dificulta encontrar alguém disposto a eventualmente assumir o cargo.

Em agosto, Moraes ameaçou prender a então representante legal da empresa no País, Rachel de Oliveira Villa Nova, e também já determinou o bloqueio de suas contas e da empresa. Além do X e da Starlink, o ministro do STF determinou bloqueio de valores, veículos e aeronaves das outras empresas de Elon Musk no Brasil.

O ministro considerou, na semana passada, a existência de um “grupo econômico de fato” sob comando do empresário e mandou bloquear todos os valores financeiros do grupo para garantir o pagamento das multas aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede X.

A Starlink reagiu em comunicado enviado aos clientes. A empresa classificou as decisões de Moraes contra o X de “inconstitucionais” e alegou que pretende recorrer na Justiça.

Esta ordem é baseada em uma determinação infundada de que a Starlink deve ser responsável pelas multas cobradas — inconstitucionalmente — contra X. Ela foi emitida em segredo e sem dar à Starlink qualquer um dos devidos processos legais garantidos pela Constituição do Brasil. Pretendemos abordar o assunto legalmente”, diz o texto. (Agência Estado)

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